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Nota sobre ataques à WRCL - CL Web Rádio

Nota sobre ataques à WRCL

Atualização [1º/10 – 23h55]

Em nome da democracia e do equilíbrio entre as duas posições que agora estão em lados opostos (quem afirma ter sido expulso da Lit-PSTU e o Partido) e pela independência que sempre pautou o trabalho da emissora em seis anos de existência, a Web Rádio Censura Livre (WRCL) solicitou que a apresentadora do programa “Desenrolando com Samantha Guedes” promovesse um debate sobre o assunto na edição desta quarta-feira (1º/10), cujo tema será “Vamos falar sobre as expulsões na Lit e no PSTU”.

No entendimento da WRCL, não será um debate entre as duas posições, mas somente a versão de um lado da questão. No entanto, Samantha Guedes não aceitou realizar o debate, ou seja, convidar um membro do PSTU para o programa.

Sendo assim, afirmamos que a Rádio Censura Livre não compactua com esse tipo de posição e se reservou no direito de disponibilizar a plataforma StreamYard para transmissão do programa apenas nos canais da apresentadora.

Reproduzimos também a carta que o então coordenador da WRCL, Almir Cezar Filho, apresentou à emissora.

NR: A apresentadora do programa, Samantha Guedes, preferiu não utilizar a plataforma da Rádio.

*

Carta de Renúncia

Companheiros e companheiras,

Comunico minha renúncia à participação na Rádio Censura Livre. Após os últimos acontecimentos, não vejo mais condições de confiança e unidade para seguir no coletivo.

A acusação pública de “censura” feita pela companheira Samantha Guedes atinge não apenas um programa, mas a direção e a própria Rádio. Essa postura rompeu a confiança necessária para a construção coletiva e não corresponde à verdade da nossa história.

O que defendemos foi um pedido de bom senso, de reconsideração, para que não fosse ao ar um programa em linha de provocação a companheiros que também fazem parte da Rádio. Isso não é censura, mas um ato de responsabilidade em defesa da unidade.

A ação foi deliberada no sentido de nos provocar e arrancar da WRCL uma atitude arbitrária, que pudesse ser usada como pretexto para acusações públicas e para tentar nos desgastar, e ao PSTU, organização da qual faço parte, embora nunca tenha forçado nada no meu ativismo na Rádio. E, infelizmente, por consequência também à direção da Rádio. Pois essa provocação também atinge de forma injusta os demais companheiros e companheiras da WRCL, que nada têm a ver com nossas diferenças e disputas políticas.

Também lamento a falta de bom senso e de respeito às instâncias de democracia operária da Rádio, que sempre prezaram pelo debate franco, mas dentro dos marcos do respeito mútuo e da unidade da classe trabalhadora. Preferiram usar a chamada “Vamos falar sobre as expulsões na Lit e no Pstu” do que algo que destacasse suas posições político-programáticas, em uma clara provocação.

Saio com a consciência tranquila de que sempre defendi a liberdade de expressão, a unidade da esquerda e a luta da classe trabalhadora. Desejo que a Rádio siga, mas não posso permanecer num espaço onde meu esforço é colocado sob suspeita por acusações injustas.

Todo esse tipo de posição provocativa, na verdade, tinha o objetivo de criar um constrangimento e me forçar a sair. Pois bem, conseguiram. Assim, libero a Rádio desse ônus. E, por fim, desejo vida longa à Rádio Censura Livre. Boa sorte, e que ela siga firme como voz da classe trabalhadora.

Saudações fraternas,
Almir Cezar Filho

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