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Vereador é assassinado na porta de casa em São Gonçalo - CL Web Rádio

Vereador é assassinado na porta de casa em São Gonçalo

Foto: Reprodução

[Editada – 11h57]

A Polícia Civil investiga a morte do vereador de São Gonçalo, Aldecyr Maldonado, o Cici Maldonado (PL), na noite desta terça-feira (07/11), no bairro Porto da Madama, naquela cidade. Segundo informações transmitidas pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) à imprensa, o vereador teria trocado tiros com os criminosos, e eles seriam de uma facção criminosa da região.

Ainda segundo a mesma fonte, dois assessores de Cici Maldonado afirmaram em depoimento à Polícia Civil que deixaram o vereador na sua residência e depois teriam se assustado com homens armados na rua. Foi então que Cici Maldonado teria voltado armado para rua, sendo atingido na cabeça.

O vereador chegou a ser levado para o Pronto-Socorro Central de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto, mas não resistiu. O corpo de Cici Maldonado será velado, a partir das 11h desta quarta-feira (08/11), na Igreja Batista do Porto da Madama, e o enterro está marcado para as 16h no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco.

Quem assume a vaga deixada pelo vereador Cici Maldonado é o ex-secretário de Segurança Pública do Governo Nanci, o policial Felipe Brito.

Brito deve assumir a vaga e em seguida deixar o cargo para o segundo suplente, o médico Gleison Rocha, atual secretário de Saúde do Governo do prefeito capitão Nelson.

Felipe Brito deve assumir um cargo nas secretarias de Segurança Pública ou de Transportes a convite do atual prefeito.

Três vereadores assassinados na cidade entre os anos 1990 e 2000

Entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000, três vereadores foram assassinados em São Gonçalo. Nenhum dos crimes foi esclarecido até hoje.

O primeiro foi José Benjamin Souza Sobral, conhecido como Beija, em 1998, que à época, com 32 anos, estava no primeiro mandato e tinha sido eleito dois anos o vereador mais votado da cidade.

Os outros dois também foram mortos a tiros em 2003, num intervalo de apenas dois meses entre os casos: Luis Carlos da Silva, o Luis do Posto, e Carlos Lopes da Silva, o Carlinho da Marmoraria, de 39 e 40 respectivamente.

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